O Nome da Rosa, de Umberto Eco, está escrito de forma tão intensa que muitas vezes me encontrei completamente envolvida na história, quase como se conseguisse ver as personagens e paisagens a pairar em volta do livro. Com uma narrativa tão interessante que deixa o leitor preso às páginas, surpreendido pelo enredo inesperado e ansioso … LER MAIS
Os serões (não «na província», mas em plena capital, nas então Avenidas Novas…) são talvez aqueles momentos familiares que mais me vêm à memória, quando recordo a minha infância e depois a adolescência. Éramos uma família muito unida. O pai, jornalista brilhante (José Sarmento), falava-nos com emoção e saudades … LER MAIS
Lisboa, abril de 1506, as celebrações da Páscoa ficaram marcadas por eventos trágicos e aterrorizantes. 2000 cristãos-novos, acusados de espalharem a peste e a fome, foram mortos em fogueiras, no Rossio. Berequias Zarco, cristão-novo, chega a casa e encontra o seu tio morto, junto de uma rapariga desconhecida, também sem vida, e a sua … LER MAIS
Livro viciante e intenso! Descrição de paisagens fascinantes, da solidão insular, da cor raríssima de cenários exóticos e mágicos. Um verdadeiro retiro de melancolia e de beleza. Apenas com notas de viagem, o autor transporta-nos para o local dos acontecimentos, despertando o auge da imaginação. Uma completa homenagem aos arquipélagos atlânticos. Inês Costa, … LER MAIS
“Em dezembro de 1849, aos 28 anos, Fiódor Dostoiévski preparou-se para encarar a morte olhos nos olhos. Condenado com outros intelectuais à pena capital, por participar num círculo literário acusado de conspirar contra o czar Nicolau I, enfrentou o pelotão de fuzilamento numa praça de São Petersburgo. Uma ordem do líder supremo do império, assinada … LER MAIS
“Via agora que jamais poderia se libertar das suas antigas faces, impossível negá-las porque tinha qualquer coisa de comum que permanecia no fundo de cada uma delas, qualquer coisa que era como uma misteriosa unidade ligando umas às outras, sucessivamente, até chegar à face atual.” Inês Antunes, 10.ºC
“Chegando a qualquer nova cidade o viajante reencontra o seu passado que já não sabia que tinha: a estranheza do que já não somos ou já não possuímos espera-nos ao caminho nos lugares estranhos e não possuídos”. Catarina Fachadas, 10.ºC
“A vida propõe-nos muitas veredas que não levam a lado nenhum, portas que se abrem sobre meros abismos, escadas que sobem até portões fechados a cadeados.” Ana Estima e Inês Deus, 10.ºB
O atual confinamento confirma as palavras de Fran Lebowitz ,”um livro é a coisa mais próxima de um ser humano.” Confinados, os alunos do 10.º ano vestem a pele de um bookstagram influencer e partilham sugestões de leitura. “Sei que os homens são crianças que expulsam o seu desespero com a cólera, e o seu medo … LER MAIS