Na condição de bibliófilo, tenho reunido na minha biblioteca primeiras edições de autores dos séculos XIX e XX. Acredito que as palavras de Jorge Luis Borges: “Siempre imaginé que el Paraíso sería algún tipo de biblioteca”… têm ainda mais sentido quando se folheiam livros como O Culto do Chá [1905] de Wenceslau de Moraes [impresso em Kobe, no Japão], Céu em Fogo [1915] de Mário Sá-Carneiro ou A Invenção do Dia Claro [1921] de Almada Negreiros.
Começo esta rubrica no LUSOGRAFIAS com um livro que lhe empresta o título, de Santiago Prezado [1853-1927].
Santiago Prezado, Entre a Folhagem, 1.ª edição, 1924 [poesia]. Lisboa, Edição da Seara Nova. “Acaba de se imprimir este livro: Entre a Folhagem aos trinta dias do mês de Outubro de mil novecentos e vinte e quatro na Imprensa da Universidade de Coimbra.”
José Rui Teixeira