ENTRE A FOLHAGEM # 1

Na condição de bibliófilo, tenho reunido na minha biblioteca primeiras edições de autores dos séculos XIX e XX. Acredito que as palavras de Jorge Luis Borges: “Siempre imaginé que el Paraíso sería algún tipo de biblioteca”… têm ainda mais sentido quando se folheiam livros como O Culto do Chá [1905] de Wenceslau de Moraes [impresso em … LER MAIS

Desafio Literário (Resposta)

Nascido Adolfo Correia da Rocha, Miguel Torga tornou-se um dos poetas portugueses mais relevantes do século XX. Mito de idealismo e revolta, a sua poesia testemunha a condição do Homem exposto às suas limitações e à sua finitude. Poemas Ibéricos, obra publicada em 1965 e na qual se inclui o poema “Camões”, evoca outros “épicos … LER MAIS

Ler, escrever, ser mulher. Perigo!

Há alguns anos ofereceram-me um belíssimo livro ilustrado que se chamava As Mulheres Que Lêem São Perigosas. Não era, embora possa parecer, um manifesto machista contra a leitura praticada por membros do sexo feminino, mas tão-só um excelente apanhado de pinturas representando mulheres a lerem nos mais variados contextos e épocas. Um dia destes, porém, mandaram-me … LER MAIS

No rescaldo das Correntes d’Escritas

UBIQUIDADE Escrevo em Lisboa, mas o alimento para estas palavras veio da Póvoa de Varzim. […] Sábado, 15h, Teatro Almeida Garrett à cunha. “Nada acaba no fim”, chama-se a última sessão deste périplo de emoções escritas, lidas, ditas. Livros. Mas «se não forem lidos, se não lhes acrescentarmos tempo, eles não existem», realça José Luís … LER MAIS

Desafio Literário

Muitos foram os poetas que, ao longo dos séculos, cantaram a grandeza de Luís de Camões, em Portugal ou fora dele. De Almeida Garrett a Lord Byron, de Fernando Pessoa a Jorge Luis Borges,  todos prestaram homenagem, implícita ou explicitamente, ao poeta de Os Lusíadas, utilizando diferentes formas para exprimir a sua admiração e o seu reconhecimento. … LER MAIS

O que andamos a ler no 10º, 11º e 12º anos

TERCEIRO DIA Vésperas Devo confessar, encontro-me perdido nas minhas conjeturas, a desafiar a racionalidade. Nem as obras de Roger Bacon me parecem iluminar, guiar-me nesta penosa senda da verdade que me escapa. Múltiplas justificações emergem como resposta à dolorosa carnificina que atinge o mosteiro; tantas suposições tornam esta busca pelos factos impenetrável e inatingível. Temo … LER MAIS