Uma Floresta Mágica

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O sol abrasava toda a floresta e o João sentia o calor intenso até no cabelo. O vento ligeiro murmurava suavemente, contudo não aligeirava o tórrido ambiente. Decidiu, pouco depois, andar de bicicleta pela floresta, já que adorava pedalar durante horas, como se iniciasse viagens infinitas e mágicas pelo mundo inteiro. Perdido nas suas impressões, observou amoreiras selvagens e adocicadas a pender no vazio e, naquele silêncio de igreja, tudo parecia mais vivo. Sem querer, afastou-se dos trilhos habituais.

Virou a cabeça de um lado para o outro, encontrava–se no meio de uma clareira, completamente sozinho. Continuou a caminhar, sem perceber muito bem onde se havia afastado do percurso habitual. Concluiu que, com toda aquela beleza natural, se distraíra e se perdera. Agora, não havia nada a fazer, pois não conseguia regressar. Pouco depois, no entanto, de súbito, apareceu um forte lenhador, com um ar amável, que se prontificou a auxiliá-lo. Trabalhava por ali e conhecia todos aqueles recantos, pelo que o guiou até ao caminho principal. Ainda lhe ofereceu alguns alimentos, contando-lhe algumas histórias para o distrair e lhe atenuar o medo.

Algumas horas depois, chegaram ao destino e João, aliviado, agradeceu-lhe com sinceridade.

5.º D (Texto Coletivo)

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