Um século depois do seu suicídio em Paris, aos 25 anos, Mário de Sá-Carneiro ainda não se libertou inteiramente da gigantesca sombra de Fernando Pessoa, continuando muitas vezes a ser visto como o amigo extravagante do grande poeta universal, uma espécie de número dois do nosso primeiro modernismo. No entanto, se o poeta de Indícios de Oiro foi o primeiro a reconhecer a supremacia artística de Pessoa, é bem possível que nessa amizade tão criativamente fecunda para ambos, a dívida do poeta dos heterónimos a Sá-Carneiro tenho sido ainda mais decisiva do que a inversa.
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